A idéia é boa

Com a clara dificuldade de insersão de estudantes de marketing no mercado A Idéia é Boa parte como ferramenta no suporte a estes estudantes com materiais de apoio referentes aos mais diversos cases e didaticas direcionadas ao dia a dia do profissional de marketing. buscando assuntos nas mais diversas fontes e opiniões de profissionais atuantes. Adaptamos de forma clara e objetiva para o maoir entendimento dos nossos leitores, tornando-os mais conscientes e aptos a atuar como profissionais de área facilitando na realização de futuras campanhas e em sua formação.


sua grande ideia

domingo, 30 de maio de 2010

Conheça os desafios, as exigências e a situação para o profissional de marketing.

Para ser um profissional de marketing, é preciso, além de curso superior ou pós-graduação em áreas como Publicidade ou Relações Públicas, gostar de superar desafios. O motivo é que a rotina de quem trabalha nessa área envolve desde o planejamento estratégico até a promoção e a venda do produto, seja ele tangível (como bens de consumo) ou intangível (serviços).

Flexíveis, profissionais dessa área precisam ter aptidão para o negócio e estarem prontos para lidar com novas tecnologias. Como se não bastassem tantas exigências, o mercado ainda costuma cobrar domínio de línguas estrangeiras.

Situação do mercado
Mas o esforço compensa. Um levantamento da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego, revela que a remuneração média dos profissionais de mercado variou de R$ 5 mil a R$ 11,7 mil em 2006.

Entre as vagas ocupadas no ano retrasado, 11.994 foram preenchidas por mulheres, com remuneração média em torno de R$ 2,9 mil para analista de pesquisa de mercado e de R$ 9,3 mil para quem conseguiu chegar ao topo da carreira como diretor de marketing.

No entanto, os salários para o sexo masculino foram um pouco maiores: R$ 3,6 mil para analista de pesquisa de mercado; R$ 6,9 mil para gerente de marketing e R$ 12,9 mil para diretor.

A pesquisa também constatou que há, atualmente, 24.057 pessoas trabalhando nas ocupações de analista de pesquisa de mercado, gerente de marketing e diretor de marketing.

Via Karin Sato para Infomoney

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Opinião de profissional

O profissional de marketing é sem duvida de grande importância para qualquer empresa. Por se tratar de uma profissão que oferece um mercado muito amplo e cheio de oportunidades, muitos jovem escolhem por graduações que tenham relação com a área.
Mesmo num mercado que tem tanto a oferecer a maioria dos estudantes sente uma certa dificuldade para ingressar, atuando como profissional/estagiário de marketing.
Parte dessa dificuldade se dá pelo fato de o estudante não ter conhecimentos anteriores no ramo que pretende , e também por a maioria das empresas preferir utilizar funcionários de seu próprio quadro para compor seus departamentos de marketing, assim poupariam tempo e dinheiro com esse funcionário, que não precisa de treinamentos e já conhece os processos da própria empresa.
Segundo Daniel Serrano, Professor da Faculdade Eniac, o futuro profissional de marketing deve ser generalista pois “dentro de uma empresa o departamento de marketing deve ter contato direto com todos os outros departamentos, assim o bom profissional deve conhecer bem cada um deles para que tenha maior facilidade na tomada de decisões e atue como centralizador de áreas. Para aquele profissional que ainda não atua na área isso também é valido pois com um conhecimento geral da empresa ele terá maior facilidade de trabalhar na função pretendida”.
Outra boa dica para aquele estudante que não atua diretamente com marketing é criar alternativas e possíveis ações para a empresa que trabalha como se ele fosse responsável pelo departamento “assim ele vai se acostumando a pensar como profissional de marketing e logo estará apto a agir como tal” diz Daniel.

As 7 regras de ouro do profissional do marketing

A atividade do profissional de marketing consiste em modificar as atitudes e comportamentos dos consumidores, de forma a que sejam favoráveis aos objetivos da organização. Tal só é possível dentro de certos limites devido às diferentes características individuais do consumidor. Os responsáveis pelo marketing das organizações devem esforçar-se para ver os consumidores como eles são, de fato, e não como gostariam que fossem.Eis as sete regras para se tornar um especialista de marketing:

1. Evitar a miopia de marketing
Em 1960, Theodore Levitt, professor de Harvard, escreveu o artigo que se tornou um clássico da literatura de gestão, no qual sublinhou os perigos do marketing de vistas curtas. Esta miopia consiste na atitude de concentração nos produtos da empresa, sem atender aos mercados e à concorrência. Levitt ilustrou esta postura com o exemplo das companhias de caminho-de-ferro norte-americanas, bastante poderosas no início deste século, mas que hoje agonizam no segmento de transportes de passageiros.
Elas não compreenderam que a grande ameaça estava no desenvolvimento das auto-estradas e dos transportes aéreos, e não no apuro técnico dos comboios. Faltou-lhes olhar para além do produto, um erro comum a muitas empresas. Para o profissional de marketing, um produto é um meio não um fim. Há
outros critérios fundamentais para dar resposta às expectativas dos consumidores como o preço, a imagem ou a distribuição. Charles Revlon, o fundador da marca Revlon, dizia: " Na fábrica produzimos cosméticos, nas perfumarias vendemos sonhos."

2. Manter-se próximo dos clientes
A ciência do marketing apoia-se no estudo dos consumidores. Nos últimos 20 anos, conseguiram-se progressos consideráveis neste domínio, principalmente através da leitura dos códigos de barras nas caixas registadoras dos grandes espaços de distribuição, dos estudos de audiência nos meios de comunicação, na pesquisa dos hábitos e atitudes dos consumidores e distribuidores.Todas estes meios geram informações de grande utilidade, mas têm os seus limites. Os estudos de mercado auxiliam as
decisões de marketing,mas não dizem o que deve ser feito. O marketing é uma disciplina voltada para a ação, e não para o domínio dos estudos.

Devemos recusar duas posições extremas: não estudar o mercado e confiar apenas na nossa intuição ou experiência;ou explorar indefinidamente os estudos e praticar um marketing de gabinete.É preciso ir ao encontro dos consumidores, distribuidores e técnicos, ou seja, estar próximo do mercado, intelectualmente e fisicamente. Infelizmente, são poucos os responsáveis de marketing que abandonam regularmente o seu local de trabalho para acompanhar os vendedores, ou para observar, no local de compra, a natureza e o comportamento da sua clientela.


3. Basear as decisões em fatos e não em opiniões
Os iniciados do marketing tendem a basear a sua opinião nos estudos de mercado. Os mais experientes preferem selecionar os fatos que reforçam as suas anteriores convicções. As decisões devem ser baseadas em fatos, não em opiniões. Por vezes, a lógica pode ser ultrapassada pelos fatos de marketing. Por outro lado, é perigoso extrapolar a causa de um êxito de um produto para um novo mercado,sem tomar a precaução de realizar estudos sobre esse mercado inexplorado. As dificuldades da Eurodisney (hoje Disneyland Paris) devem-se à importação de um conceito de parque de diversões americano para um novo mercado com características diferentes ( os europeus gastam menos dinheiro, procuram hotéis de categoria inferior e as estadas são mais curtas). Estes são duas fontes de erros típicas nas decisões de marketing.


4. Manter o espírito crítico, de síntese e de antecipação
Por vezes, as informações prestadas pelos estudos de mercado são superabundantes, apresentam lacunas,ou são contraditórias. É preciso filtrar os fatos mais importantes. Logo, o marketing é muitas vezes um exercício de síntese.

Por outro lado, os dados objetivos inventariados pelos estudos são observações sobre a evolução passada dos mercados, e nunca do futuro.O êxito de um inquérito resulta, muitas vezes, da formulação da pergunta e do método empregue. O mesmo é válido para o marketing. A exploração dos dados deve ser precedida de uma análise crítica do método de recolha de informação.


5. Vigiar a concorrência
A maioria dos mercados está saturada e as empresas batem-se por quotas de mercado. Em conseqüência, o marketing de fidelização torna-se mais importante do que o marketing de conquista. Desde o início do ciclo de vida de um produto é fundamental impedir que os clientes partam para a
concorrência em busca do melhor preço, qualidade do produto e do serviço, ou seduzidos pela imagem de marca. Por isso, deve apostar-se na vigilância constante da concorrência, posicionando corretamente as marcas nesses mercados saturados. Todos os estudos mostram que os consumidores são cada vez menos fiéis às marcas.



6. Ousar, com riscos calculados
As técnicas de marketing, por muito sofisticadas que sejam, não conseguem suprimir todas as incertezas. O marketing é feito de inovações e, portanto, de riscos. Inovar é tentar oferecer uma mais-valia para o cliente. Segmentar um mercado é decidir especializar-se junto de uma categoria específica de consumidores. Posicionar uma marca é definir-lhe um território próprio entre os concorrentes. Comunicar é destacar certos traços distintivos de uma marca, de um produto ou de um serviço.

Para se diferenciar num universo extremamente concorrencial é preciso ser audacioso, avaliando, simultaneamente, os riscos já que o investimento financeiro (em investigação e desenvolvimento, produção, comercialização e comunicação) é, em regra, considerável e a taxa de insucesso elevada ( 70% a
80% para novos produtos). A atitude de marketing é feita de uma audácia calculada. Deve haver uma preocupação contabilística em cada profissional de marketing.



7. Ser constante
As empresas cometem um erro gigantesco quando fazem alterações permanentes às políticas de produto de preço, de distribuição e de comunicação. Caso contrário, corre-se o risco de perturbar os distribuidores e consumidores. Os grandes êxitos de marketing baseiam-se neste princípio. Por outro lado, constância não significa imobilidade. É preciso saber adaptar-se às mutações do mercado, ou mesmo antecipá-las, preservando ao mesmo tempo a personalidade das marcas. O Club Med, cuja imagem nos anos 70 era fortemente conotada com a liberdade sexual, soube evoluir tornando-se um clube para a família e os amantes da prática desportiva.

por Jacques Lendrevie, Denis Lindon, Pedro Dionísio, Vicente Rodrigues